A atuação da fisioterapia em diferentes especialidades e os desafios da formação profissional foram temas do II Simpósio de Fisioterapia da Faculdades Pequeno Príncipe, realizado no dia 24 de maio.
O evento, conduzido pelo coordenador do curso, Jordan de Moura, reuniu estudantes, docentes e profissionais das áreas de fisioterapia esportiva, dermatofuncional, integrativa e oncológica.
Parceria com hospital orienta atuação profissional
A primeira palestra foi da fisioterapeuta Flávia Arantes do Nascimento, filha do embaixador do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, o eterno Rei Pelé, que falou sobre fisioterapia integrativa e sua trajetória com o Complexo Pequeno Príncipe, o qual integra o Conselho de Administração da mantenedora do Pequeno Príncipe.
Ela afirmou que considera a atuação no hospital parte de um legado deixado por seu pai. Segundo ela, os valores do hospital se alinham com sua atuação profissional e sua vida, com foco no cuidado ao próximo e também ao meio ambiente. “Eu acho que essa foi a maior herança que meu pai podia ter me dado. Foi um grande presente, exatamente porque os nossos valores se convergem.”
A fisioterapeuta afirmou que o Instituto é o único legado social de Pelé, alinhado ao seu apelo feito em 1969, no seu milésimo gol, para ajudar crianças em situação de vulnerabilidade. Segundo ela, essa missão também orienta sua relação com o Complexo Pequeno Príncipe. “É um privilégio poder trabalhar e estar junto com pessoas que fazem diferença no mundo. Todo mundo tem um legado. O que você vai deixar no final das contas e ser lembrado por ter feito alguma mudança no mundo?”, afirmou.
Autoconhecimento e construção de carreira
Durante sua fala, Flávia relatou que sua trajetória profissional envolveu mudanças de área antes de optar pela fisioterapia. Ela destacou o autoconhecimento como um fator que pode orientar decisões profissionais. “Se você não souber quem é, fica difícil traçar qualquer caminho”, afirmou.
Ela também abordou sua relação com a corrida e o esporte, iniciada após um acidente de carro. Disse que a prática se tornou parte de sua rotina e contribui para sua organização pessoal e criatividade. Ela participou de cinco maratonas e de uma prova de 100 quilômetros, com duração de três dias.
Atuação em esportes, estética e oncologia
O segundo palestrante foi o fisioterapeuta Diogo Silveira, que apresentou conceitos básicos da fisioterapia esportiva. Ele falou sobre as possibilidades de atuação do fisioterapeuta no acompanhamento de atletas e na reabilitação de lesões relacionadas ao esporte, bem como as maneiras de se inserir nesses ambientes.
Após o intervalo, a fisioterapeuta Jackeline Nunes abordou a fisioterapia dermatofuncional, área que atua na prevenção e no tratamento de disfunções estéticas e funcionais da pele e do tecido subcutâneo.
Encerrando o evento, a fisioterapeuta Cristiane F. da Silva falou sobre a atuação fisioterapêutica no cuidado ao paciente oncológico, com foco na melhoria da qualidade de vida durante e após o tratamento.
