A Faculdades Pequeno Príncipe, em parceria com a Secretaria da Saúde do Paraná, Rede Brasileira de Pesquisas em Tuberculose – REDE-T, Associação Paranaense de Pneumologia e Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, realizou nos dias 17 e 18 de março, em Curitiba, o Primeiro Seminário de Tuberculose – Juntos Pelo Fim da Tuberculose. O evento buscou sensibilizar os profissionais de saúde sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado da doença, através de apresentação de dados, pesquisas e debates. A ação marca também o Dia Mundial de Combate à Tuberculose, celebrado em 24 de março.
O Brasil está entre os 30 países prioritários no combate à doença e é um dos que possuem altas cargas de tuberculose e de coinfecção, conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo o ministério da saúde, em 2021, mais de 69 mil novos casos de tuberculose foram identificados no país, totalizando uma incidência de 32 casos a cada 100 mil habitantes. Embora seja uma doença passível de ser prevenida, tratada e curada, ainda mata cerca de 4,7 mil pessoas todos os anos no Brasil.
Diante da necessidade de ampliar e qualificar as ações de atenção, vigilância e gestão para o controle da Tuberculose no país, o evento reuniu profissionais de diversas regiões do brasil para debater e intensificar esse olhar tanto para a prevenção quanto para medidas qualificadas de tratamento em diversos cenários e casos clínicos.
Conforme o Secretário de Estado de Saúde do Paraná, César Neves, o evento vai de encontro as metas estaduais para combate a Tuberculose. “É um evento de grande importância […] Essa parceria foi fomentada diante da nossa disposição de colocar no plano estadual de saúde uma meta ousada em baixarmos essa coeficiente de incidência da doença, que hoje está em torno de 20 para 100 mil habitantes, para 10 e diminuirmos o número de óbitos em 95% até o ano de 2030. Sou entusiasta da causa e acho que esse tipo de parceria, junto com a sociedade civil organizada, com a academia, tem potencial para difundirmos ideias, propostas e principalmente fazermos com que essa notícia chegue as pessoas e também que tenhamos métodos diagnósticos eficazes e medicamentos, que é o principal, dispostos em todas as unidades de saúde do nosso paraná.”
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