A 10ª turma de medicina realizou no dia 21 de setembro o último OSCE (Objective Structured Clinical Examination) de sua jornada acadêmica na Faculdades Pequeno Príncipe (FPP). O exame marcou o fechamento de um importante ciclo para os 52 alunos do internato que seguem rumo à colação de grau.
O OSCE é um método de avaliação em que os alunos passam por estações práticas que simulam situações clínicas reais. No internato, os acadêmicos são expostos a seis grandes áreas da medicina: Ginecologia e Obstetrícia; Pediatria; Clínica Médica; Urgência e Emergência; Saúde Coletiva; e Clínica Cirúrgica. Durante o exame, cada estudante deve desempenhar diferentes competências clínicas, tendo um tempo limitado para cada tarefa.
Segundo a Profª Karyna Turra Osternack, o OSCE no internato tem uma estrutura maior e mais complexa do que a realizada ao longo da graduação. “São ao todo seis estações, e para atender todos os alunos, dividimos o laboratório em três grandes circuitos”, explica a docente.
Além de testar a habilidade técnica dos alunos, o exame também avalia o desempenho da sua prática médica de forma mais complexa, com tempo prolongado para cada estação. No internato, os alunos têm 8 minutos para concluir cada atividade, enquanto nos anos anteriores o tempo é de 5 minutos.
Apesar de ser um teste que os coloca sob estresse, os alunos costumam sair satisfeitos com o processo. “Eles [os estudantes] se sentem corretamente avaliados, tanto na parte cognitiva quanto na parte clínica”, comenta Karyna.
Além disso, a docente mencionou que muitos ex-alunos da FPP que hoje estão na residência médica, já formados, relatam que a experiência no OSCE foi essencial para sua prática profissional. “É muito comum ouvir histórias de residentes que atenderam pacientes em situações semelhantes às que encontraram no OSCE, o que mostra o quanto essa vivência é importante para sua formação,” pontua.
A Faculdade Pequeno Príncipe está sempre atenta às necessidades individuais dos estudantes, de acordo com a Profª Karyna, há adaptações para alunos sabatistas, que fazem o exame em um dia diferente, e também para aqueles com necessidades educacionais especiais, como tempo estendido ou estações adaptadas, seguindo as orientações do Núcleo de Apoio Didático-Pedagógico, Psicossocial, Inclusão e Acessibilidade (NADIA).
Esta edição do OSCE foi um sucesso, evidenciando a qualidade e a seriedade com que a instituição prepara os futuros médicos para os desafios que enfrentarão na prática clínica.